segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Declaração dos Vereadores da CDU sobre a situação financeira do Município e sobre declarações recentes do Presidente da Câmara relativamente aos trabalhadores do Município

Têm sido feitas algumas referências pelo actual Executivo do PS sobre a indisponibilidade de recursos financeiros da autarquia afirmando-se, nomeadamente, que a CDU deixou os cofres do município “vazios”. Sobre este assunto, sem prejuízo de outras posições que venhamos a considerar necessário assumir no futuro, entendemos tornar pública a seguinte posição:

1º Os eleitos do Partido Socialista na Câmara Municipal não podem queixar-se de desconhecimento da realidade já que é uma obrigação do Presidente da Câmara, em cada sessão da Assembleia Municipal, dar conhecimento da situação financeira da Câmara, tendo-o feito em sessão realizada sensivelmente a um mês das eleições, como o fez trimestralmente em todas as Assembleias Municipais anteriores; os Relatórios de Actividade e Contas de Gerência de cada ano foram aprovadas em Assembleia Municipal, como é de lei; todos os empréstimos foram aprovados em reunião de Câmara e Assembleia Municipal, na generalidade dos casos, também com os votos favoráveis do PS e tiveram o visto do Tribunal de Contas.

2º A gestão autárquica não deve ser feita em função de ciclos eleitorais mas ter em conta a resposta às necessidades das populações. Foi essa a nossa perspectiva e postura e, por isso, apesar do anterior mandato ter decorrido num período de crise que afectou e afecta o país e as autarquias, também a de Beja, sobretudo ao nível da quebra das receitas próprias, o Executivo CDU fez investimentos tendo em conta a situação financeira não deixando contudo de realizar um conjunto significativo de obras (renovação do Parque escolar nas Freguesias Rurais, início de construção dos três Centros Escolares da cidade, conclusão e entrada em funcionamento do Centro Social do Lidador, construção de casas mortuárias na cidade, repavimentação dum número significativo de arruamentos em toda a cidade e nas Freguesias rurais, arranjos urbanísticos num conjunto de pracetas na cidade, prolongamento da ciclovia, reabilitação e construção de equipamentos desportivos, vários arranjos paisagísticos, entre outras).

3º É necessário ter presente que o QREN arrancou, na prática, em 2009 e, ter em carteira e nalguns casos em execução, um conjunto de projectos é condição indispensável para o aproveitamento dos financiamentos comunitários.

4º Qualquer município face à situação actual debate-se com dificuldades financeiras, a menos que não faça investimentos e entre em regime de gestão corrente o que não seria nunca a nossa opção pois dispor de recursos, oportunidades de financiamento e não os aproveitar seria a todos os títulos uma atitude reprovável;

5º A CDU orgulha-se de ter no anterior mandato concretizado um número significativo de projectos e obras, de ter iniciado outros agora em curso e de ter elaborado um conjunto de projectos e candidaturas já com garantia de financiamentos comunitários que, globalmente, contribuirão para a melhoria da qualidade de vida da população do concelho e a valorização de Beja como pólo supramunicipal.

Manifestamos a nossa condenação às posições alarmistas e infundadas do actual Presidente da Câmara e sua equipa que mais não visam que preparar a população do concelho para o incumprimento de promessas eleitorais feitas pela equipa do PS na Câmara, que não olhou a meios para retirar a gestão da Câmara à CDU, procurando transferir para outros responsabilidades que apenas cabem aos eleitos do PS.

Esperemos que as referências proferidas pelo Sr. Presidente da Câmara e respectiva equipa não se destinem, desde já, a preparar a opinião pública para promessas que sabe e sabia nunca poder cumprir.

Considerações sobre declarações recentes relativamente aos trabalhadores do Município

As graves declarações feitas recentemente são entendidas pelos eleitos da CDU como um prenúncio de que poderão ser desencadeados procedimentos persecutórios, em desrespeito com promessas eleitorais feitas, as quais referiam inteira disponibilidade para trabalhar com todos, reafirmadas já depois das eleições em reunião geral com os trabalhadores da autarquia.

Assim, os eleitos da CDU na Câmara Municipal reiteram toda a disponibilidade e não pouparão esforços para continuar a assegurar a defesa de um projecto autárquico que vise a melhoria da qualidade e das condições de vida da população do Concelho e a defesa dos direitos dos trabalhadores da Autarquia.

Informamos que a breve prazo, iremos divulgar um conjunto de acções que procurarão manter um contacto regular com os munícipes. Para qualquer assunto poderão os interessados contactar individualmente qualquer dos eleitos da CDU na Câmara ou através de correio electrónico para o email: vereadorescdubeja@gmail.com.



Beja, 12 de Novembro de 2009

Os Vereadores da CDU na Câmara Municipal de Beja

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Até podia fazer um tópico a esmiuçar, mas a noticia já é bastante elucidativa…


Escutas entre Sócrates e Vara consideradas nulas

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decretou nulas todas as escutas telefónicas que envolvem o primeiro-ministro, José Sócrates, avançou a edição on-line do semanário 'Expresso'.

Ainda não se sabe o fundamento da decisão judicial, mas tudo indica que os magistrados tenham considerado que José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, só poderia ter sido escutado se tal fosse previamente autorizado por aquele tribunal superior.

A obrigatoriedade do procedimento é uma alteração legal feita pelo Governo socialista, já quando Sócrates era primeiro-ministro.

Tal como o CM noticiou oportunamente, as escutas envolvem pelo menos José Sócrates e Armando Vara e dizem respeito, entre outros assuntos, a situações que indiciavam actos de corrupção e/ou tráfico de influências. Estavam em causa negócios que envolviam órgãos de comunicação social, designadamente a venda da TVI e a renegociação da dívida da Global Notícias.

in Correio da Manha




sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Fruta da época

Laranja-romã é, ou melhor, era o nome da fruta em causa… mas este ano, ou por via da conjuntura natural, ou geneticamente desenvolvida em laboratório, esta sofreu uma mutação.


Mutação essa que, alterou a referida fruta, quer no paladar (segundo testemunhos na 1ª pessoa, eu não provei), quer no aspecto visual, ou seja, o sabor e a consistência sofreram uma transformação que, resultaram num gosto vazio, numa textura pouco consistente, enfim, de fazer aflição às papilas gustativas… quanto ao aspecto, ganhou uma tonalidade muito perto do rosa, mais consensual, mais convidativa, digamos que mais comercial (indicações por certo de gente da área do marketing, no caso de ser resultado de uma criação genética), assim tipo… as frutas vindas da Espanha, bom aspecto, mas sabor e sumo que é bom, nada…

Laranja-ROSA, é esta a fruta…


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Junta de Freguesia de Mértola – Exemplo de democracia socialista

As últimas eleições autárquicas na junta de freguesia de Mértola foram um exemplo prático da democracia socialista, depois de um resultado imprevisto onde a distribuição dos mandatos na assembleia de freguesia ditou uma divisão de 4 (PS), 4 (CDU) e 1 (MIM).


Numa atitude completamente democrática o PS resolve “propor” um executivo maioritário da sua cor partidária mas absurdamente e num acto de pura ditadura as restantes forças não aceitam tão generosa proposta, não restando ao PS “o grande defensor da Democracia Portuguesa e instalador da Liberdade em vários concelhos” outra solução, do que a renúncia aos mandatos que lhe foram entregues pelo Povo.

A isto se chama Democracia.
Como resultado, daqui a 6 meses a freguesia de Mértola vai novamente a sufrágio, pode ser que seja desta que o fenómeno “de Abril” volte a acontecer…ou não.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Quando a abertura de um Partido se transforma num paradoxo.

Segundo consta em notícia de destaque na Rádio Pax o PS Serpa decidiu “abrir” o partido a sociedade civil, esta “abertura” foi iniciada através de uma reunião “aberta” a independentes onde as notas a reter foram a definição como áreas de intervenção prioritárias aquelas que constaram do seu programa eleitoral para as eleições autárquicas e a criação de vários grupos de trabalho para aprofundar o conhecimento dos problemas do Concelho em algumas áreas mais críticas, grupos estes que serão coordenados por militantes do PS e por independentes.


Já falamos aqui dos supostos independentes do PS, pessoas estas que preencheram as listas autárquicas como figuras da sociedade civil sem qualquer vínculo político mas que no fundo não passam de pessoas em alguns casos com frustrações políticas e na grande maioria das vezes de pessoas que pura e simplesmente não querem arcar com as responsabilidades de representar um partido que não apresenta no concelho de Serpa rumo, ideias e futuro.

Ora se os independentes do PS não passam de Socialistas recalcados que abertura é que fazem quando os convocam para reuniões para intervir na sociedade civil?